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A injeção intravítrea de antiangiogênico, também chamada de ANTI-VEGF, é uma alternativa recente e eficaz utilizada no tratamento de diferentes doenças que afetam a retina. Esta é uma técnica inovadora na oftalmologia e ajuda a salvar a visão de milhares de pessoas. É um procedimento seguro e que gera pouco desconforto.

Como a injeção funciona?

Nas injeções ANTI-VEGF, a medicação é aplicada diretamente no vítreo, região interna e posterior do olho. São dois tipos principais de medicamentos que podem ser injetados: os antiangiogênico, que impedem a formação de novos vasos ou neovasos, e os corticoides, que são anti-inflamatórios.

Ambos os medicamentos são aplicados com o objetivo de controlar doenças que levam ao edema ou hemorragia da mácula, região central da retina. O procedimento costuma durar poucos minutos.

O paciente deve chegar ao local da aplicação com antecedência para fazer a dilatação da pupila e aplicação do colírio anestésico. Em seguida, o médico realiza a injeção de forma rápida e indolor.

O indivíduo pode retomar suas atividades de rotina mais leves dentro de poucos dias. No entanto, os exercícios mais intensos podem ser realizados somente após uma semana da data do procedimento.

A única contraindicação em relação à cirurgia é a presença de infecção ocular, que deve ser tratada antes.

Doenças que podem ser tratadas com a ANTI-VEGF

Saiba quais são as doenças que podem se beneficiar com a injeção intravítrea de antiangiogênico:

  • Degeneração macular relacionada à idade: afeta cerca de 3 milhões de brasileiros. A doença causa lesão e desgaste de uma pequena área da retina, chamada mácula. São formados neovasos abaixo da retina, que provocam visão embaçada e percepção de manchas escuras;
  • Retinopatia diabética: é uma complicação do diabetes que, se não for devidamente tratada, a concentração alta de glicose no sangue pode alterar a permeabilidade dos vasos sanguíneos da retina. Caso eles se rompam, o sangue e o fluído podem acabar dificultando a visão e causando cegueira;
  • Edema macular diabético: pode ser considerado uma complicação da retinopatia diabética. Caso o diabetes não seja tratado, a retinopatia pode evoluir para o edema. Além disso, pode ser agravado por outras patologias como, por exemplo, colesterol alto e hipertensão arterial;
  • Oclusão de veia da retina: com a formação de um coágulo/trombo, uma veia da retina pode se romper e provocar uma hemorragia ou formação de um edema. Isso pode ter relação com alguns fatores, como idade, hipertensão, colesterol alto, diabetes e glaucoma.

Benefícios da injeção

  • O paciente tem alta no mesmo dia em que é feito o procedimento, sem necessidade de internação;
  • Recuperação rápida e pouco incômoda;
  • Pode ser realizada diversas vezes no mesmo paciente sem consequências negativas;
  • Ocorrência rara de complicações.