A Iridotomia a laser é um procedimento oftalmológico utilizado para regular a pressão intraocular. A cirurgia é simples e faz com que o humor aquoso, líquido produzido para a nutrição da córnea e do cristalino, não se acumule nem cause pressão entre as câmaras anterior e posterior dos olhos.
O procedimento está indicado nos casos de pacientes que apresentam quadros de fechamento angular, como, por exemplo, glaucoma, hipermetropia, nanoftalmia, catarata e uveíte.
Como a cirurgia é feita?
A iridotomia pode ser feita em um ou nos dois olhos do paciente. Consiste em efetuar um pequeno furo na periferia da íris, utilizando o laser YAG. Por isso, deve ser aplicado, antes do procedimento, um colírio anestésico.
A operação completa ocorre em ambiente ambulatorial e o paciente é liberado em seguida para retomar suas atividades.
Normalmente, essa cirurgia não possui riscos associados, no entanto, assim como qualquer procedimento, podem existir complicações. Podem ocorrer, por exemplo, pequenas lesões na córnea caso o disparo do laser não seja bem calculado. Elas costumam desaparecer com o tempo.
Outra complicação possível de acontecer é o surgimento de hifemas (sangue na câmara anterior), resultado de trauma na íris causado pelo laser. Caso o disparo da luz seja posterior ao plano da íris, pode provocar uma catarata.
Por isso, é fundamental executar a iridotomia a laser em ambiente bem preparado e com um profissional qualificado.
Pós-operatório da iridotomia a laser
Nas horas após o procedimento, o indivíduo pode sentir um leve desconforto e a visão embaçada. Entretanto, não costuma ter complicações maiores, pois o tempo de recuperação é curto e não requer mais do que um dia de repouso.
Apesar de, na maioria das vezes, não precisar de cuidados especiais, de acordo com orientações médicas o paciente pode aplicar colírio para controle de dor ou inflamação (caso ocorram).