Lentes de contato em adolescentes: realidade
Dr. Gilberto Akio Shimoda Dra. Talita Yoko Shimoda
Dr. Gilberto Akio Shimoda Dra. Talita Yoko Shimoda
Os óculos dependendo do grau limita o jovem na pratica de esportes, e para alguns provocam uma inibição social a tal ponto de ficarem sem os óculos correndo riscos de acidentes devido à dificuldade de visão.
A lente de contato é uma opção segura para qualquer idade, desde que haja cooperação entre paciente (família) e o médico.
A idade para começar o uso de lente de contato é muito relativa, pois existem pacientes adultos que não tem higiene e sem noção do risco do mal uso da lente de contato.
A idade não é o mais importante fator e sim a responsabilidade, e é desde cedo que nós devemos ensinar enfrentar os problemas de forma clara e atualizada.
O oftalmologista deve ter experiência e conhecimentos atualizados em todos os tipos de lente de contato existente no mercado, e aparelhos para auxiliar na escolha da lente e detectar olhos com alteração que não podem usar lentes de contato.
A família primeiro deve escolher o profissional que lhe passe confiança e que atenda em ambientes apropriados e que na emergência possa dar o apoio imediato.
A família tem papel importante na vigilância no uso e manuseio das lentes de contato pelo adolescente. Dificilmente a lente provoca alterações importantes em pacientes disciplinados.
Indicar lente de contato em pacientes jovens depende do grau (miopia, astigmatismo e hipermetropia), nível de assimilação do paciente, da família e apoio do oftalmologista.
A responsabilidade cabe aos pais, paciente e ao oftalmologista para uma saúde ocular do adolescente sem complicação.
As lentes de contato há muito tempo tem evoluído e hoje com as descartáveis atendendo quase todos os graus tem apresentado baixo nível de complicação.
As lentes mais usadas são as descartáveis de várias fabricantes, todas americanas. As mais conhecidas são as caixas com 6 lentes, que podem ser usada por 4 semanas cada lente.
Existem lentes de contato de uso único, ou seja, usa-se uma vez e despreza-se. Atualmente estas lentes são de baixo custo.
A partir de 10 anos, mas depende de vários fatores.
Não. A conjuntiva (parte interior das pálpebras e anterior do olho) é revestido por uma membrana transparente, formando uma dobra que impede o deslocamento da lente de contato por dentro desta região.
Depende por isso o oftalmologista deve fazer o exame da córnea para achar a lente exata para aquele olho.
Não de rotina. Mas se esquecer não precisa ficar desesperado(a). Apenas coloque um lubrificante e retire a lente
Não. Cada paciente tem que aprender cuidar de suas lentes.
Não. A agua pode contaminar as lentes e provocar infecção grave na córnea.
Não. Deve suspender a lente e procurar o seu oftalmologista.
Não, apenas a partir dos 18 anos, com assistência do oftalmologista.
Não. A miopia é caracterizada por alterações estruturais no globo ocular. Se o grau de miopia aumentar, será por decorrência do crescimento do olho ou por alterações desenvolvidas no cristalino, como a catarata. O uso de lentes de contato não provoca uma refração míope e nem alteração no olho.
Existem diferentes tipos de lentes de contato: rígida, gelatinosa e híbrida. As três possuem materiais diferentes que se adéquam aos esquemas de troca e a necessidade do usuário.
O soro fisiológico é ineficaz para higienização de lentes de contato porque não possui agentes de limpeza adequados para lubrificar e desinfetar o material. O ideal é utilizar apenas produtos específicos para limpar as lentes.
As lentes de contato devem ser colocadas antes de aplica a maquiagem. Na hora de remover a maquiagem, é preciso tirar as lentes de contato primeiro.
Atualmente, as lentes de contato podem corrigir qualquer refração visual. Existem lentes de contato, produzidas por uma tecnologia, que se estabilizam na íris do usuário. Adequadas para quem têm astigmatismo.
Sim. Antes de manusear as lentes de contato, é preciso lavar as mãos com sabonete neutro para remover a oleosidade e restos de corpos estranhos que possam danificá-las.
Sim. O estojo acumula bactérias e por isso é necessário higienizá-lo com um produto específico, ou com o mesmo utilizado nas lentes. A limpeza do estojo deve ser feita uma vez por semana, e o ideal é que a troca do acessório seja feita a cada quatro meses. A utilização de estojos descartáveis também é recomendável.
Não há problemas em usar lentes de contato em viagens de avião. Porém, se o voo passar de 4 horas de viagem, é recomendável retirar as lentes de contato, pois o ar que circula dentro do avião é muito seco. Com isso, as lentes podem deixar o usuário com sensação de olho seco, causando irritação e ardência nos olhos. Solicite ao seu oftalmologista um colírio lubrificante para usar sobre as lentes em viagens de avião.
Sim. Na prática de esportes, as lentes de contato dão mais segurança e conforto aos usuários, pois não embaçam e nem deslocam com facilidade. Além de proporcionar o melhor campo de visão periférica durante a prática.
Ao contrário dos óculos, as lentes de contato não embaçam e não comprometem o campo de visão periférico do usuário porque são colocadas diretamente sobre os olhos, proporcionando uma visão de qualidade.
Sim. São raros os problemas causados pelo uso de lentes de contato. Na literatura médica, os incidentes relacionados às infecções oculares causadas por lentes de contato são mínimos. Para evitar qualquer tipo de infecção ocular, o usuário deve estar atento Às recomendações do Oftalmologista com relação ao uso, limpeza e manutenção das lentes de contato.
Sim. É aconselhável que os usuários de lentes de contato, principalmente os que dependem da correção visual, tenham um par de óculos reserva. Casos de aquisição de conjuntivite, por exemplo, fazem com que o usuário substitua as lentes de contato por um par de óculos.
Como qualquer outra lente de contato, as coloridas também possuem grau de correção visual. Para isso, elas precisam ser adaptadas e indicadas pelo oftalmologista.
Sim. Na gravidez, pode haver um desequilíbrio ocular que altera as composições da lágrima, diminuindo a quantidade de água por um aumento de gordura. Isso pode desencadear, nas grávidas, uma intolerância a lentes de contato, que podem provocar a sensação da crise de olho seco e vista embaçada.